terça-feira, agosto 22, 2006


















Está aí um complemento da coisa. Somente o meu amigo Beco arriscou. Errou, é verdade, mas ele tem razão, lembra um mercadão popular da Prefeitura, lá na Kennedy.

Creia, trata-se de detalhe de um conjunto residencial, um condomínio aqui da minha região.
Me pergunto o fundamento dessa estética fabril, desse gosto estético de toucinho, de patê piorado no cimento. Francamente, a nossa paisagem urbana é lastimável do centro à periferia, salvem-se raras exceções que olhadas arrefecem a dureza da violência.

3 comentários:

Roberto Prado disse...

É impressionante que qualquer mané possa colocar essas porqueiras nas ruas. É incrível não existir lei que proteja a paisagem (que é pública) dessas feias intervenções.
O q

Roberto Prado disse...

Ooops... mandei incompleto...

O que acontece? Os arquitetos são tão ruins assim? Ou cobram muito e assustam a freguesia? Ou as construtoras não contratam arquitetos e metem ficha do jeito que dá? Se você sabe, caro Bittem, diga lá!

Roberto Bittencourt disse...

A impressão que tenho é de que não se trata de ruindade ou de meter a faca. A questão se afigura, a meu ver, mais como uma ação concreta da lei Gerson, de parte das construtoras. Quer dizer, aí a merda tem de ser geral. A criatividade do arquiteto que se dane, a ordem é otimização de materiais. Aí, meu velho, se for preciso o cano de esgoto passar pela fachada pode até ficar lindo. Só depende do Marketing...