sábado, setembro 02, 2006


Feira de orgânicos

Não acabo de chegar da feira de orgânicos. Hoje, excepcionalmente, não fui por recomendação da minha dentista. Quer queira, quer não, trata-se de uma cirurgia e caminhada amanhã (hoje) só muito leve. Então não vou, fico em casa, durmo um pouco mais, levanto sem aquela sensação de compromisso, ligo e desligo a televisão, dou uma olhada na minha caixa de mensagens. Algo interessante?

Tem um artigo que estou escrevendo sobre ação na linguagem e que enviei ontem de outro computador, algumas curiosidades, algumas piadas de políticos e o que mais me chamou atensão, adivinhe... Bem, pra começo de conversa, pergunte se tinha algum título. Claro que não! É verdade, acho que isso realmente influenciou mas, o que minha atensão distinguiu de imediato foi o endereço do remetente: elfon. gonzales@...

Pensei, aí vem a continuação do papo de sábado passado, vem chumbo do grosso contra governo, nepotismo, corrupção, reeleição, sanguessugas, pé redondo, pé vermelho, pé de valsa (como diz o Beco) e contra tudo o que, eventualmente, se mova na política profissional brasileira. Afinal, quem conhece o Elfon como eu? Ninguém!

Pasme, não era nada disso. Era só mais um repasse. Coisa que, aliás, não é do feitio de Elfon. Mas vindo dele, como deixar de dar uma espiada, de considerar esse momento de dedicação? Pasme, novamente, não era nada idsso. Era um bla-bla-bla de auto-ajuda que não dá. O poder disso e daquilo, a renovação, você pode ser rico, ter sucesso... Ah, páre com isso!

Não sei se fiz bem retornar a mensagem mas, de uma coisa eu estou certo, essas "correntes do bem" não funcionam sem o único elo da vida: a morte. Morra-se o suficiente para que se quebrem todas e quaisquer correntes. Ainda vou descobrir o que se sucedeu com o meu amigo.

Roberto Bittencourt

2 comentários:

Roberto Prado disse...

O pior, índio véio, é que as coisas bacanas que por ventura são produzidas e que tem o dom de ajudar se perdem neste mar de asnices.

Autoajude-se quem puder!

Roberto Bittencourt disse...

Em verdade, meu caro, há tanta carência que muitos sobrevivem do lixo.

Abração